Amigos leitores, na última sexta-feira, fui ao Rio Vermelho para beber umas cervejas com meu amigo Elton Nascimento. Desde o primeiro mandato de Lula - em companhia dos meus amigos Moisa e Max, quando acompanhamos a contagem dos votos para presidente e vitória do nosso candidato - que não havia voltado ao largo da acarajé da Dinha, reduto petista, boêmio. Fiquei muito satisfeito em ver a juventude libérrima que transitava por ali, entre os vanguardistas vermelhos.
Percebi que o bairro expandira o comércio, misturando várias tribos, rejuvenescendo o local, e, conservando o sentimento de estar cercado por gente inteligente, que eu tenho, sempre que passo por ali, desde a época em que exalavam, com uma dose de carolice, ideais partidários.
O Rio Vermelho é realmente um bairro notívago, cheio de oportunidades para ambulantes, Ciatas do acarajé e donos de bares, cada vez mais transados e atraentes. Mesmo com esse desenvolvimento comercial, o bairro ainda conserva sua arquitetura, essencialmente de casas, suas ruas estreitas, colônias de pescadores e sua belíssima Capela de Santana, dando a impressão de que toda noite é 02 de fevereiro. O Rio continua Vermelho e lindo !
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