domingo, 13 de março de 2011

ME ARVORANDO (PARTE IV)...










Sentimento 

Hoje
No lusco-fusco do dia
Em minha alcova particular
Onde, ainda, consigo ver vida enfileirada e apressada (O edifício em frente ainda está em construção)...
Onde, ainda, consigo ouvir os trilares dos grilos e cigarras como se fossem o Pleyel da vizinha
Onde o cheiro de terra invade as frestas das janelas, praticamente fechadas: o eflúvio do seu corpo !
À mente, a imaginética de amor, nosso, probo.
Cada toque;
Cada réstia formada pelos nossos membros;
Cada olhar terno e voraz;
Cada renovação celular no sêmen expelido;
Cada gemido;
Cada gesto oferecido e correspondido.
Amo, e, nem sei o quanto.
 

Adriano Araújo

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