Após os escândalos e prisões dos ex-prefeitos, Osmar Ramos e Antônio Pascoal, do ex-secretário de finanças do município, Aroldo Guedes e dos empresários Eugênio Queiroz e Jucélio Ulisses, acusados de desvio de verba da prefeitura, parece que São Francisco do Conde, onde a família real outrora pernoitara, tem, na figura da sua prefeita, Rilza Valentim, do PT, uma administração comprometida com o desenvolvimento da cidade. Em 2008, de acordo com o IBGE, “Chico do Conde” registrou o maior PIB per capita do País, contudo, ocupava a 2.735ª no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano.
Quando estive lá, em junho, sentia-se o vento da mudança. As ruas todas limpas e enfeitadas para as festas juninas, organização e atrações muito interessantes – praticamente aboliu os pagodes e arrochas, característicos da cidade – para os visitantes mais exigentes. O ponto negativo foi a exclusividade na venda das cervejas, por conta de um contrato de patrocínio.
As noticias que me chegam do Recôncavo são as melhores possíveis. A prefeita resolveu fazer um recadastramento do PAS – Programa de Acolhimento Social (o Bolsa Família de São Francisco do Conde), com valores correspondentes a 80% do salário mínimo às famílias de baixa renda, pois, muita gente que não morava na cidade ou não era carente estava se beneficiando do projeto. Foram entregues, desde 2009, 330 casas populares, com previsão de entrega, para este ano, de mais 660. Estão sendo construídas 4 unidades de saúde, 3 escolas e pavimentando algumas vias, como a beira mar.
Acredito que muita coisa está porvir, e, que a prefeita do PT, Rilza Valentim, que conta com o apoio total da Câmara de Vereadores, possa realizar muito mais com a receita de R$ 28 milhões mensal. Cabe à população fiscalizar e exigir, ao invés de se aliar aos políticos, individualmente, em troca do benefício próprio como ainda acontece muito na cidade.
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