segunda-feira, 6 de junho de 2011

CURTAS...


REALIZAÇÃO DE UM SONHO


O sonho de conceber um filho saudável já é uma realidade para muitos casais soropositivos e sorodiscordantes (quando apenas um dos parceiros possui o vírus HIV) do Estado de São Paulo. Isto porque há o ambulatório de reprodução assistida, instalado pela Secretaria do Estado da Saúde no Centro de Referência em DST/Aids, serviço do Sistema Único de Saúde (SUS) em parceria com o Centro de Reprodução Assistida da Faculdade de Medicina do ABC, que possibilita aos casais reduzirem ao máximo as chances de transmissão vertical e de infecções entre os parceiros.
O serviço, que funciona há um ano e já atendeu 100 casais, sendo que atualmente 20 estão em processo de tentativa de engravidar e um está no primeiro mês de gestação. A maioria das clínicas e serviços nacionais de reprodução assistida, o fator de ser portador do vírus HIV é motivo de exclusão dos pacientes.
A técnica da lavagem de esperma é a mais utilizada para evitar a contaminação durante a inseminação artificial, em especial quando ambos os pais são soropositivos ou quando apenas o homem possui o diagnóstico. Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP, opinou: "as pessoas vivendo com HIV têm direito a uma decisão consciente sobre ter ou não folhos e devem fazê-lo o mais informadas possível quanto a perspectiva de uma infecção de seus bebês e parceiros soronegativos no momento da concepção".
O Centro de Referência e Treinamento DST/Aids-SP atende pacientes de todo o Estado de São Paulo e funciona às sextas-feiras, à partir das 7 horas. Casais que desejam se inscrever no ambulatório podem ligar para (11) 5087-9889.


ODE À DONA ISOLINA

A aposentada Isolina Mendes Campos viveu um século sem conseguir ler e escrever. Agora decidiu reverter a situação. Aos cem anos de idade, a vovó estudante é um dos 45 matriculados no curso de alfabetização de jovens e adultos da Escola Municipal Moacyr Camargo Martins, em Londrina (PR).
 De acordo com a diretora da escola, Regina Pierotti, a presença da aluna centenária despertou a admiração dos mais jovens."Ela é perseverante, tem vontade de aprender. Faz questão de chamar o professor para uma explicação mais detalhada", diz a diretora.
Isolina ingressou no curso em 1998, mas teve de deixar as aulas por problemas de saúde. Agora, em plena forma, resolveu voltar. “Quero dar o exemplo a quem está pensando em estudar”, afirma a aposentada. E a disposição dela não para nos estudos. Ela garante que, se a idade permitisse, procuraria um emprego. “Não gosto de ficar parada”, conta.
Um dos filhos de Isolina, o motorista aposentado Raimundo Xavier Mendes, 62, leva a mãe para a aula período noturno. Ele conta que ela gosta de manter a independência sempre e faz questão de ter um lugar só seu na casa, apesar de os dois viverem juntos. E afirma estar feliz com a admiração que o gesto da mãe despertou na escola e no bairro onde moram.



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