Entre o sol e a lua
Da minha janela
Vejo, no raiar do dia, o sorriso do sol
Que aquece as minhas cortinas, ainda fechadas
Que esquenta minh`alma enquanto o vento desvirgina o quarto
Corro, atravesso o corredor interminável da casa - no lusco-fusco - para vê-lo por trás das montanhas, bem ao longe
Doce e laranja
Atônito, ao cair da noite, segurando nas paredes do corredor, vejo o nascer da lua
Que entra pela mesma janela, agora escancarada, rejuvenescendo minh`alma, invadindo meus pensamentos perdidos e aquietando meu sono sem pedir licença
Branca e fêmea
De olhos fechados, o sol aquece minhas cortinas
Comemoro a alvorada
Contemplando e partilhando tudo, dia após dia, sempre.
Adriano Araújo
Pôxa
ResponderExcluirEstava com saudades desse blog.
Linda a poesia.
Ah, vc é suspeito, meu amigo.
ExcluirEscrevi a poesia ontem a noite, tava meio enferrujado.
Obrigado
Abração