segunda-feira, 3 de outubro de 2011

EM FORTALEZA, ÓIA !



Caros leitores, amanhã, dia 04 de outubro, faz quinze dias que estou em Fortaleza. Fui enviado pela diretoria da empresa onde trabalho para organizar toda a nossa estrutura operacional, nesta cidade, após vencermos uma licitação de grande porte. Logo na saída de Salvador, fui informado que ficaria hospedado num apartamento que a empresa havia alugado para outros funcionários que trabalham num grande obra, aqui também, na Praia do Futuro. Como já conhecia a praia, fiquei muito empolgado com a idéia. Ledo engano ! A Praia do Futuro, de fato, é belíssima. Sua estrutura é fantástica. Suas barracas são imensas, com toda estrutura possível e inimaginável também. A Crocobeach é uma barraca gigantesca, tem restaurante a kilo, massoterapeutas, duas piscinas com toboágua, palco para shows e etc. Enfim, tudo de bom. Entretanto, para que eu chegue até o nosso cliente, diariamente, é um tanto quanto penoso. Saio cedo, pego um ônibus para a estação de integração chamada Papicu (Papiquíves), rodo uns quarenta minutos até chegar. Em Papiquíves, aguardo numa fila organizada – até a chegada do ônibus, claro ! Depois vira um salve-se quem puder – outro ônibus para outra estação de integração, essa um pouco mais longe, chamada Parangaba. Chegando em Parangaba, pego o ônibus que vai para Passaré... Ufa ! Depois de quase duas horas de viagem, chego ao meu destino.
Fortaleza é uma cidade muito parecida com Salvador, contudo, sua orla, muito bem cuidada, nos dá inveja e até revolta pelo descaso dos governantes baianos com as nossas praias.
A capital Cearense tem muitos problemas de trânsito – é um sufoco a hora do rush por aqui – com engarrafamentos enormes e estressantes, mas, sem a poluição sonora causada pela falta de educação dos condutores baianos. Os Cearenses são muito mais pacientes e mais educados no trânsito, todavia, o lixo no centro da cidade me fez lembrar minha terra, infelizmente para ambas. Apesar de serem cidades afins, o que difere realmente as duas é o comportamento paciente, de fala mansa, dos moradores de Fortaleza. Descobri que somos extremamente estressados e pouco corteses.
Não sei quanto tempo ainda fiarei nesta terra ensolarada, espero que demore um pouco, quero conhecer um pouco mais dela e identificar mais semelhanças. Aproveitar e fazer inveja aos meus amigos Moisa (Ferramenta), Max (meu cumpade), Moisés (O velhinho) e Elton (O Primo)... afinal, comer peixe ensopado, com um pirãozinho e arroz branco é tudo de bom, companheiros. Fazer o que né !? Rsrsrsrsrsrsrsrsr

Abraços mís,
Direto de Fortaleza / Ce.

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